Morena Leite é um fenômeno de atividade e criatividade.
Por André Boccato
conversar com a Jovem chef morena leite é uma aventura. Ela é capaz de falar com você ao mesmo tempo que partici- pa de três reuniões online. Morena bola pratos criativos, enquanto cuida de uns 402 filhos. Digo 402 porque 400 são seus funcionários, que trata como filhos de verdade. A chef tem duas lindas filhas biológicas, de seus dois casamentos. Seu encantamento pela vida a faz se comprometer com o desafio constante de inovar e realizar. Aqui está sua nova criação, gestada em plena pandemia e que abre as portas para um novo conceito de hospedar, de aconchegar. Daí o nome “ninho”. O Alma Ninho é a casa de Morena Leite, transformada em pousada, em um imóvel próximo ao Qua- drado, em Trancoso (BA). O lugar tem seis suítes e atendi- mento muito cuidadoso e personalizado.
Vale contar que Morena Leite nasceu na bela Trancoso, no sul do estado, o que já é DNA indicatório do que viria. Ela estudou gastronomia em Londres e Paris (sim, no Le Cor don Bleu), o que dá as pistas de sua abrangente visão de mundo. Ao longo de sua meteórica carreira, já publicou seis livros (com versões em inglês e francês) e tem outros tantos no prelo. Seus restaurantes paulistanos da marca Capim Santo estão colados em arte, ao pé da letra. Um deles está no Instituto Tomie Ohtake e o outro no Museu da Casa Brasileira. Morena comanda mais alguns pelo Brasil. Em todos, a tônica é um sabor brasileiro, mas inventivo e carinhoso como o coração de mãe