O relatório anual Global Wealth and Lifestyle, do banco suíço Julius Baer, colocou Singapura como a cidade mais cara do mundo para pessoas de alta renda
Por Redação
Pelo terceiro ano consecutivo, Singapura foi considerada a cidade mais cara do mundo para pessoas de alta renda no relatório Global Wealth and Lifestyle, do banco suíço Julius Baer. O ranking avalia o custo de vida de indivíduos com patrimônio a partir de um milhão de dólares em 25 grandes centros urbanos ao redor do globo, levando em conta 20 bens e serviços comumente consumidos por esse público — como carros, joias, advogados e escolas particulares.
O segundo lugar é de Londres, que subiu uma posição em relação a lista de 2024 e atingiu sua melhor marca desde 2022 graças ao seu status como centro financeiro moderno, cultural e cosmopolita. A capital do Reino Unido roubou o lugar de Hong Kong, que caiu para a terceira colocação. Única representante Brasileira do ranking, São Paulo ficou fora do top 10 após duas edições seguidas em 9º, caindo para 16º.
As dez cidades mais caras do mundo para pessoas de alta renda, segundo o Global Wealth and Lifestyle
1º – Singapura, Singapura
2º – Londres, Reino Unido
3º – Hong Kong, China
4º – Monaco-Ville, Mônaco
5º – Zurique, Suíça
6º – Xangai, China
7º – Dubai, Emirados Árabes Unidos
8º – Nova Iorque, Estados Unidos
9º – Paris, França
10º – Milão, Itália
Outros destaques do ranking
A ascensão de Dubai, nos Emirados Árabes Unidos, também chamou a atenção. Impulsionada pela valorização de automóveis, imóveis e espumantes, a cidade subiu da 12ª para sétima posição. Já Xangai, na China, foi do quarto para o sexto lugar, sua pior marca desde que liderou o levantamento em 2022.
A região da Ásia e do Pacífico consolidou-se ainda mais em termos de crescimento da riqueza. Segundo a Julius Bar, o número de indivíduos de alta renda na região subiu 5%, chegando em 855 mil pessoas.
As tarifas anunciadas recentemente pelos Estados Unidos não foram levadas em conta nesta edição do relatório, já que o banco Julius Bar finalizou a coleta de dados antes do anúncio oficial feito por Donald Trump.