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Safra recorde deve levar PIB da soja e do biodiesel a R$ 821 bi em 2025
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Safra recorde deve levar PIB da soja e do biodiesel a R$ 821 bi em 2025
Com projeção de 169,7 milhões de toneladas feita pelo Cepea e pela Abiove, safra recorde de soja deverá aumentar o PIB do setor para R$ 821 bilhões
Por Redação
Segundo uma estimativa divulgada pelo Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea) e pela Associação Brasileira das Indústrias de Óleos Vegetais (Abiove), o Produto Interno Bruto (PIB) da cadeia de soja e do biodiesel deve crescer 10,9% em 2025, na comparação com 2024, e chegar a R$ 821 bilhões. A projeção tem como base os dados disponíveis até o fim do primeiro trimestre deste ano.
Os números refletem a safra recorde de 169,7 milhões de toneladas, de acordo com dados estimados pela Abiove. Caso a projeção se confirme, o PIB da cadeia de soja e biodiesel deverá representar 21,7% do PIB total do agronegócio e 6,4% do índice nacional. Já para o PIB-Renda, que abrange toda a remuneração gerada pela cadeia no período, a estimativa é a de uma expansão de 18,2%.
Processamento interno e aumento dos preços
Também é projetado um aumento de 3,6% no processamento da soja em 2025, na comparação com 2024, para 57,8 milhões de toneladas. O estudo produzido por Cepea e Abiove informa que o processamento interno gera 4,3 vezes mais empregos do que a exportação. Ao todo, 6,4 empregos são gerados direta ou indiretamente a cada mil toneladas produzidas. Na agroindústria, o número sobe para 21 empregos.
O bom desempenho do setor ainda está ligado ao crescimento da demanda por biodiesel, cuja mistura no diesel fóssil deve subir de 14% para 15% no segundo semestre. A elevação dos preços no primeiro trimestre, em relação aos patamares do mesmo período em 2024, também é fator determinante para os números. Segundo o Cepea, a renda do setor ao longo do ano vai depender dos preços e do volume de processamento nos próximos meses.
Por fim, o estudo indicou um aumento de 8,2% no setor de agrosserviços, em decorrência do maior movimento diferentes em áreas, e 3% no de agroindústria e da cadeia de insumos.