Maior banco de investimentos da América Latina, o BTG Pactual adquiriu a operação do HSBC no Uruguai por 175 milhões de dólares
Por Redação
O BTG Pactual anunciou na segunda-feira (28) a compra da operação do HSBC Uruguai por 175 milhões de dólares (aproximadamente R$ 974 milhões). A aquisição inclui o valor líquido da unidade, estimado em 144 milhões de dólares no fim de 2024, e instrumentos de capitais adicionais, avaliados em 47 milhões de dólares, além de cinco agências.
A operação faz parte da estratégia de internacionalização do BTG, que já atua em países como México, Colômbia, Peru, Chile e Argentina. Recentemente, o banco brasileiro estabeleceu o BTG Pactual Europe após a conclusão da aquisição do FIS Privatbank, de Luxemburgo. Antes, em 2024, iniciou a aquisição do M.Y. Safra, nos Estados Unidos. A instituição ainda tem presença física em Portugal, Espanha e Reino Unido.
“A aquisição do HSBC no Uruguai é parte importante da nossa estratégia de internacionalização e fortalece nossa presença na região. Queremos ser o banco dos latino-americanos, com a oferta de serviços completa e a qualidade já reconhecida do BTG Pactual. Seguimos crescendo de forma sólida e consistente e vamos levar soluções que agregam segurança, tecnologia e excelência ao mercado uruguaio”, afirmou Roberto Sallouti, CEO do BTG Pactual, em nota.
A operação no Uruguai
No Uruguai, o BTG Pactual vai atuar nas áreas de varejo, Corporate & SME Lending, Investment Banking e Wealth Management. Quem ficará à frente da operação é Rodrigo Goes, sócio responsável pela atuação do banco nos demais países da América Latina.
“Conhecemos bem este público e estamos confiantes de que há espaço para levar serviços de excelência que estão conectados às expectativas dos latino-americanos, hoje uma comunidade global. Acreditamos que há uma sinergia entre os países que ajudará a fortalecer o ambiente de negócios do continente e também estaremos atentos às particularidades do mercado uruguaio, oferecendo serviços personalizados, conforme o momento de cada cliente”, diz Rodrigo Goes, em nota.
A conclusão e fechamento da aquisição estão sujeitos à verificação de determinadas condições precedentes, incluindo a obtenção de todas as aprovações regulatórias necessárias.