O novo Mercedes-AMG SL 63 S E Performance reúne tradição e engenharia de ponta inspirada na Fórmula 1
Criado em 1952 para as pistas de corrida, o primeiro 300 SL fez história ao vencer as 24 Horas de Le Mans daquele ano. Já a sua versão de rua, o 300 SL “Asa de Gaivota”, ganhou fama com as portas que abriam-se para cima. A conexão direta da lendária sigla com as pistas segue até hoje, com a atual Mercedes-AMG SL 63 S E Performance, que adota recursos dos carros de Fórmula 1.
A arquitetura inédita não usa componentes do antecessor nem de outros carros da marca. Destaque para a estrutura leve de alumínio. De alta rigidez torcional, permite integrar recursos como suspensão adaptativa, aerodinâmica ativa e eixo traseiro esterçante. Sem esquecer da tecnologia híbrida plug-in herdada dos carros da equipe Mercedes-AMG na Fórmula 1.
A motorização combina um V8 4.0 biturbo na dianteira com um conjunto elétrico, que inclui motor elétrico de 204 cv e transmissão elétrica de duas velocidades, na traseira. A potência combinada é de 816 cv, com 1.420 Nm de torque — com aceleração de 0 a 100 km/h em apenas 2,9 segundos.
A tração integral 4MATIC+ é totalmente variável, garantindo pleno controle em diferentes situações de aderência. Se as rodas traseiras perdem tração, o torque é enviado para a dianteira, conforme necessário. O sistema também permite dirigir em modo 100% elétrico (que tem autonomia de até 13 quilômetros) com tração nas quatro rodas.
A bateria de 6,1 kWh prioriza a entrega de potência e o sistema de resfriamento individual em cada célula mantém a temperatura na faixa ideal. Além de mais durabilidade e segurança, isso permite que a recuperação de energia atue sempre em alta intensidade, garantindo que a potência elétrica esteja sempre disponível.
Ao tirar o pé do acelerador, a bateria já começa a ser recarregada. São quatro níveis de intensidade, com ajuste feito por uma tecla no volante — no nível one pedal, mais elevado, é possível conduzir só usando o acelerador — o pedal do freio só é usado em frenagens muito intensas.
A aerodinâmica ativa é outro highlight. A mais de 80 km/h, um perfil de carbono se projeta 40 mm para baixo sob a carroceria e cria uma zona de baixa pressão que suga o carro em direção ao solo. Na traseira, um spoiler ativo adota cinco posições diferentes para garantir estabilidade em curvas ou eficiência em linha reta.
O design ainda reflete o legado histórico do 300 SL de 1952, com o longo capô e traseira curta, além da grade de 14 lâminas verticais. O novo layout 2+2 tem bancos traseiros funcionais de até 1,50 m para passageiros, enquanto o painel digital de 12,2 polegadas e a central multimídia de 11,9 polegadas operam o sistema MBUX, que inclui funções específicas dos híbridos, como visualização de fluxo de energia, status do motor elétrico e modos de condução.
A segurança dos ocupantes conta com sistemas semiautônomos, como assistentes de frenagem, de ponto cego, de manutenção e alerta e faixa, além de controle de distância adaptativo e proteção ativa para pedestres. O conforto é garantido com itens como head-up display com realidade aumentada, som Burmester de 650W, iluminação ambiente com 64 cores e aquecimento de pescoço para motorista e passageiro.
Já o AMG TRACK PACE é voltado para quem utiliza o modelo em circuitos fechados e monitora aceleração e o tempo de volta. O pacote inclui suspensão com controle hidráulico semiativo, que adapta a rigidez conforme a condição de uso, e sistema de freios de cerâmica, com discos de 420 mm. Mercedes-AMG SL 63 S E Performance vai direto das ruas para as pistas — e vice-versa.
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