Santo Grão apresenta duo de microlotes Catuaí Amarelo; duas versões do mesmo café revelam na xicara diferentes personalidades do grão, devido à diferentes processos após a colheita
Por Redação
Foto Renata Kerkmeester
Daqueles spots na cidade em que a gente se permite passar a tarde — ou melhor, o dia inteiro — saboreando um bom café. O Santo Grão apresenta mais uma experiência sensorial: chega às lojas e ao e-commerce o Duo de Microlotes Catuaí Amarelo, duas versões de um mesmo café cultivado por Danielle Fonseca, na Fazenda da Serra, em Santana da Vargem, no Sul de Minas. A proposta revela, na xícara, como os diferentes métodos pós-colheita são capazes de transformar por completo a personalidade do grão.
Ambos os microlotes vêm do mesmo talhão, colhidos na mesma safra e submetidos à mesma torra clara — desenvolvida na torrefação do próprio Santo Grão. A diferença está no que acontece depois da colheita: um dos lotes segue o método tradicional de secagem ao sol no terreiro, enquanto o outro passa por um processo especial de fermentação em ambiente sem oxigênio.
Natural — Os frutos inteiros secam lentamente sobre o terreiro de concreto, absorvendo os açúcares da própria polpa. O resultado é um café de corpo macio, doçura marcante e notas de frutas amarelas, cítricos, rapadura e caramelo (pontuação 86,75). Uma experiência equilibrada e envolvente, ideal para quem aprecia perfis clássicos e sedosos.
Fermentado Anaeróbico — Antes da secagem, os frutos repousam em big bags herméticos, sem contato com oxigênio, onde enzimas e microrganismos modulam a acidez e ampliam o leque de aromas. Depois, os grãos secam em um secador semi-estático desenvolvido pela própria fazenda. Na xícara, surgem frutas vermelhas e secas, especiarias, cacau e um toque sutil de whiskey (pontuação 86,13). Um café vibrante, de acidez refinada e notas frutadas intensas.
O Duo Catuaí Amarelo estará disponível a partir de 24 de maio, em edição limitada. As unidades Santo Grão oferecerão degustações guiadas e conversas com baristas sobre os diferentes métodos pós-colheita — reforçando o compromisso da casa em aproximar o público das histórias que vivem por trás de cada grão.