A inteligência artificial e os caminhos para uma jornada responsável
Quando falamos em inteligência artificial no mercado corporativo, é comum as empresas fazerem associações com o aumento de produtividade e a eficiência para a geração de lucro. Se bem implementada, a IA tem potencial de ser uma alavanca significativa para o sucesso empresarial. Entretanto, a busca desenfreada por produtividade e eficiência por meio da IA tem levado as empresas a uma verdadeira corrida para implementar a solução e, muitas vezes, sem considerar as etapas e os riscos envolvidos. Uma pesquisa da Gartner apontou para o fato de que de 17 a 25% das empresas planejaram implantar IA entre 2019 e 2024, mas o crescimento anual efetivo do seu uso foi apenas de 2 a 5%, o que demostra que as empresas não estão preparadas para vivenciar o ciclo de implementação da solução.
A inteligência artificial é treinada com bilhões de parâmetros. A partir deles, é criado um modelo fundacional, que será refinado com informações proprietárias e restritas das empresas
Como toda jornada, existe uma série de etapas que precisam ser consideradas no processo de implementação da IA, desde discovery, priorização, experimentação e criação de um produto viável mínimo (MVP, sigla em inglês) para, enfim, obter experiências que vão ajudar a garantir a consistência do plano de adoção. Trata-se de um percurso complexo e intrinsecamente ligado à governança.
Na concepção, são determinadas as ambições da IA, como ela será utilizada e que dados serão usados no treinamento. No decorrer da implementação, a governança deve acompanhar e entender se a IA vem atendendo ao que foi planejado, se vem garantindo a privacidade das informações e, até mesmo, se está respeitando os direitos humanos. Essa é a melhor forma de garantir que a empresa está utilizando a solução de forma ética e responsável, realizando uma governança estruturada e contínua.
A inteligência artificial é treinada com bilhões de parâmetros, por meio dos quais é criado um modelo fundacional. Esse modelo é refinado com informações proprietárias das empresas, que não podem estar disponibilizadas em qualquer lugar.
A segurança da informação e a privacidade devem ser amplamente discutidas durante a criação de um projeto. É preciso entender e discutir bem, dentro das organizações, qual é o nível de tolerância ao risco na implantação de inteligência artificial. Uma IA mal implementada pode destruir a reputação de uma empresa em minutos, e a privacidade é essencial nesse ponto.
Partindo desse cenário complexo, enfrentado pelas empresas, a Oi Soluções disponibiliza em seu portfólio o IAGO, um hub de produtos de IA. Utilizando como motor o IBM Watson, a plataforma combina diversas dimensões da IA e serviços profissionais especializados para auxiliar empresas de diversos segmentos em sua jornada para a IA, com objetivo de aprimorar seus processos de operação.
Com o IAGO, é possível criar desde um assistente virtual cognitivo, que utiliza a inteligência artificial para compreender e responder perguntas, até um gerador de conteúdos via IA generativa, que cria automaticamente novos conteúdos baseando-se em padrões aprendidos com modelos pré-treinados, proporcionando mais valor às empresas.
O ponto de reflexão para os decisores do mercado corporativo é encarar a implementação da IA não como uma corrida, mas como uma jornada. Não é sobre a velocidade com que a IA é implementada, mas sobre vencer etapas e acumular experiências de sucesso durante o processo de utilização, de forma a garantir a consistência, a ética e a responsabilidade no tratamento dos dados para de fato usufruir dos benefícios que a solução pode trazer para o negócio.