Livro de Stanley Tucci fala sobre comida italiana, receitas familiares e reflexões de vida; uma leitura saborosa e acolhedora
Por Redação
Fotos Gerhard Kassner / Divulgação Intrínseca
Stanley Tucci é um astro de Hollywood. Com uma carreira notória como ator, diretor, roteirista e produtor, agora embarca também em uma nova fase como apresentador e entusiasta da boa culinária. Entre suas atuações marcantes estão O Diabo Veste Prada (2006), como Nigel; Um Olhar do Paraíso (2009), papel que lhe rendeu uma indicação ao Oscar de Melhor Ator Coadjuvante; e, mais recentemente, o longa Conclave (2025), onde interpreta o Cardeal Aldo Bellini — personagem que, enquanto Tucci se preparava entre ensaios e ajustes de figurino, também cozinhava o famoso molho marinara.
Em uma espécie de diário, ele registrou, durante doze meses, impressões sobre restaurantes, cozinhas, sets de filmagem — que, como ele mesmo diz, “geralmente são duvidosos” —, refeições com a família, com desconhecidos e também com pessoas queridas que já não estão mais à mesa.
Pratos frustrantes, comidas reconfortantes e lembranças à mesa servem como ponto de partida para as reflexões de Tucci sobre a própria vida. A narrativa se abre com sua ida à Itália, onde passou oito semanas no set de Conclave. Lá, apesar da saudade da família, relata a alegria de contar com uma cozinha — um conforto em meio à distância. Ele mesmo fez questão de abastecê-la: massas, tomates frescos e enlatados, azeite de oliva, pão, sal, manteiga, cenouras, aipo, latas de feijão e atum, suco de laranja, cápsulas de Nespresso, garrafas de água, uma Tupperware, tábuas de corte e facas novas.
Ao longo desse diário, Tucci compartilha também os hábitos da rotina: sua preferência por levar a própria comida ao trabalho — já que, mesmo na Itália, os bufês dos sets nem sempre agradam —, os ensaios, as provas de figurino e os detalhes do que costuma almoçar. Um prato leve, segundo ele: feijão cannellini, atum enlatado, cebola roxa, tomate e azeite.