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Ex-chefe da Fórmula 1, italiano Flavio Briatore comenta sobre estado de saúde de Schumacher
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Ex-chefe da Fórmula 1, italiano Flavio Briatore comenta sobre estado de saúde de Schumacher
Flavio Briatore, ex-chefe do alemão Michael Schumacher confirmou que o ex-piloto segue acamado, mas não entrou em detalhes. ‘Prefiro me lembrar dele sorrindo.’
Por Redação
Foto Reprodução/Arquivo F1 via YT
Atual consultor da equipe Alpine, Flavio Briatore foi chefe de Michael Schumacher na Fórmula 1. Em entrevista ao jornal italiano Corriere della Sera, Briatore confirmou que o ex-piloto continua acamado, mas evitou entrar em detalhes, respeitando a decisão de Corinna Schumacher, esposa do heptacampeão, de manter total discrição sobre seu estado de saúde.
Já se passaram doze anos desde o acidente que mudou a vida de Schumacher. Em dezembro de 2013, ele sofreu um grave traumatismo craniano ao bater a cabeça em uma pedra enquanto esquiava fora da pista, nos Alpes franceses. Desde então, seu estado de saúde tem sido mantido sob absoluto sigilo.
Questionado se chegou a vê-lo após o acidente, Briatore respondeu:
— Não. Quando fecho os olhos, ainda o vejo sorrindo após uma vitória, e prefiro me lembrar dele assim do que deitado em uma cama. Mas mantenho contato regular com Corinna.
Quando perguntado sobre quem considera o maior piloto de todos os tempos, o dirigente respondeu:
— Não sei de todos os tempos, porque tivemos Schumacher, Senna, Alonso… No momento, o número um é definitivamente Max Verstappen.
Sobre qual título lhe deu mais satisfação, Briatore destacou:
— O primeiro com Schumacher, em 1994. Tínhamos a Federação contra nós. A Ferrari e a McLaren não gostaram de ser derrotadas por um jovem de 19 anos e por uma equipe cujos donos faziam camisetas — sem falar em mim: um cara bronzeado, de cabelo comprido, que não era engenheiro. Eu nem era fã de Fórmula 1 na época — assisti ao meu primeiro Grande Prêmio na Austrália, levado pela Benetton.
Considerado um dos maiores nomes da história da Fórmula 1, Michael Schumacher conquistou sete títulos mundiais — cinco deles pela Ferrari — e acumulou 91 vitórias ao longo da carreira.