The President

TEMPLO

MEDITERRÂNEO

gourmet

TEMPLO MEDITERRÂNEO

O ambiente do Dhomus é grego, mas a maior influencia da cozinha, italiana.

Por Ney Ayres

O Restaurante Dhomus, em São Paulo, tem nome italiano, porém a decoração é inspirada nas casas branquinhas da Ilha de Mykonos, na Grécia. As mesas estão espalhadas em dois amplos terraços, prote- gidas por belos ombrelones. No rooftop, há espaço para 35 pessoas. A cozinha é grega? Há influências do Peloponeso, sim. E não só. Marcelo Cintra, sócio Proprietário (e ex-sócio do Piselli), prefere chamar de “cozinha mediterrânea”. Até porque o chef é italiano: Leonardo Russi, natural de San Severo, na Puglia.

Antes de desembarcar no Brasil, Russi trabalhou em alguns dos melhores restaurantes de seu país natal. Entre eles, o premiadíssimo L’Albereta (do grande chef Gualtiero Marchese), em Ebrusco. No Dho- mus, ele se esmera em receitas cruas, em que recorre a kiwis, vieiras e hortelã, entre outros ingredientes. Uma de suas especialidades é o Tartar de Atum, que pode ser uma saborosa entrada.

No menu de pratos principais, cintilam o nhoque de ricota com abobrinha e o arroz de lula e polvo na tinta de lula. Também fazem sucesso a Grigliata de Peixe e Frutos do Mar com Tagliolini al Nero e o Ta- gliolini all’Arrabbita. Para finalizar, que tal um carpaccio de abacaxi com sorbet de limão-siciliano?

Em tempo: não deixe de provar os drinques da casa. O Leonard, por exemplo, é um coquetel indicado para quem gosta de bebidas mais fortes e não tão doces. É preparado com Amaro Lucano, água tônica, limão-siciliano e vermute branco doce.

O Dhomus é uma genuína experiência gastronômica